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BenlhevaiBlog

17 septembre 2015

Dias Felizes em Benlhevai / Happy Days in Benlhevai / Jours heureux à Benlhevai !...

* Que tenha sido numa ocasião de férias, festa ou outro momento, vamos todos compartilhar esses dias felizes em Benlhevai ... enviem suas fotos para: Benlhevaiblog@hotmail.fr e aqui serão publicadas ...

* Whether during holidays, a party or any other time, share together these happy days in Benlhevai ... send your photos to: Benlhevaiblog@hotmail.fr and they will be posted here ...

* Que ce soit à l'occasion des vacances, d'une fête ou tout autre moment, partageons ensemble ces jours heureux à benlhevai ... envoyez vos photos à : Benlhevaiblog@hotmail.fr et elles seront publiés ici ...

             Dias felizes em benlhevai (2)                    Dias felizes em benlhevai (1)

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19 août 2015

Dia de Terço em Benhevai !...

Dia de Terço

12 août 2015

A Festa do Cabeço !...

                                         Nsa Senhora da Assunção

 

O prenúncio da festa do cabeço era ali, naquele lugar de saudade, o luar a responder ao apelo da nossa juventude imprudente. Centenas de melões, de toda a variedade, vindos da Vilariça, amontoavam-se na calçada junto ao patim dos Padres. As casas em volta, já sem luz, persianas abertas, cercavam os jardins de rosas e açucenas. O cheiro inflamado das tílias, ondeava com o cheiro doce dos melões, numa melodia de odores de que nunca lhe conheci regressos. Os caminheiros, peregrinos dessa noite já tinham invadido a taverna do Gustavo, de realejo alvoroçado, cantando e dançando, entre filetes de polvo frito, rodadas de tinto e olhares picantes e cúmplices suspensos no calendário de parede, mostrando da loura de lábios cereja, os peitos hirtos, sequiosos e ofegantes. Depois o regresso ao caminho, Santa Luzia acima, realejo a descansar no bolso detrás das calças mal vincadas e duas pingas de água fresca no chafariz de pedra com azulejos encrostados reproduzindo o cabeço de Nossa Senhora da Assumpçao. 
Havia quem ouvisse na vila, de madrugada os primeiros foguetes a anunciarem o início da festa, sobretudo as mulheres a aprontar a merenda que haveria de chegar para o almoço e para o jantar depois da procissão, estendida a toalha no chão de cristal daquele monte sagrado.
Pela manhã as camionetes das duas empresas da vila e da empresa Alfandeguense e da "viúva Carneiro e filhos" da Meda, estacionavam na praça com um dístico de papelão no vidro da frente a informar: SANTUÁRIO, e da rua da igreja, da curva da Emilinha, da rampa da meia laranja, da Santa Luzia, apressadas e nervosas, apareciam famílias inteiras, de cestos e garrafões nos braços ou à cabeça, os mais velhos de bengala a coxear vidas, as crianças de chapéu de palha mercado na última feira dos 28, já a pensar no sol escaldante da tarde daquele dia de todos os calores. As camionetes iam e vinham e paravam apenas à hora da procissão a aguardar o regresso de toda aquela gente rendida à fé, ao milagre de uma existência melhor. A procissão era o momento mais alto da festa. Os andores, majestosos, com pequenos espelhos quadrados e redondos a reluzir, pendurados no cetim de cores diversas, vinham da aldeia lá em baixo com milhares de fiéis a acompanhar, mais duas bandas que espalhavam acordes pelo monte acima, àquela hora já a transbordar de silêncios, de tremores, de sedes. O sol a esconder-se nos confins da terra e dois joelhos em sangue, lá no alto, à volta da capela, uma vela apertada entre as mãos, cumpriam a promessa de uma vida. Pela escadaria, ia subindo e descendo gente vinda de todas as redondezas. De chapéu de palha na cabeça a cobrir-lhe a fronte, uma criança dormia nos braços da mãe sentada na escadaria, encostada à grade que servia de varanda sobre Meireles, Cachão, Mirandela. Mais além o Marão e o Alvão pareciam nebulosas nesta terra do sem fim.
Por fim, a noite. O arraial. Os carrinhos de choque a rolarem na pista "nova corrida, nova viagem", gritava o homem do som. Ao lado, o poço da morte, um cilindro largo com umas escadas até lá acima onde os romeiros se debruçavam, assustados com a perícia do pequeno Joselito e a destreza de seu pai a dominarem uma mota ronceira e atrevida como nenhuma outra. As doceiras estendiam-se pelo monte acima resguardando do pó os económicos e as súplicas e o licor, com uma toalha de linho branca. Lá no alto a capela envolta em luzinhas de várias cores até à torre e à cruz que já há três dias faziam o encanto dos terraços de Carvalho de Egas e Samões ou de quem passasse na estrada para a Trindade ou para Freixiel. 
Havia três coretos no santuário. Dois deles no patamar das grutas, um de cada lado, onde as bandas de Murça e São Mamede desfilavam o seu melhor reportório. Mais acima, depois de um lance de escadas de granito, ficava imponente o coreto verde, coberto, reservado aos "Melros de Cantanhede". Era ali, no largo do coreto verde que a juventude se ia juntando. Os Melros faziam as honras à noite. Não usavam boné nem farda como os músicos das bandas dos coretos debaixo. Camisas pretas e justas abertas pelo peito abaixo, corte de cabelo à francesa, bateria, guitarra eléctrica, acordeon, trompete, os Melros eram o nosso Rock in Rio, o Paredes de Coura das nossas ilusões. "La cumparsita" a tropeçar na calçada à portuguesa do largo, a valsa da meia noite a deslizar tão suavemente como em qualquer salão de Viena, o Rock and Roll a sacudir os nossos sonhos invisíveis. 
Foi numa dessas noites de festa a 15 de Agosto que o Alcino conheceu a Teresa de olhos azuis e cabelo longo corrido. Ele nascido e criado na vila, ela de Ribalonga, uma aldeia a descer para o Douro. Perto da meia noite os Melros e as bandas emudeciam de repente. Ordens de cima, da comissão de festas. Um silêncio estatua em todo o Santuário. Os olhares dirigiam-se agora ao Céu estrelado e luzente. O primeiro morteiro rebentava no ar e do ar caiam depois lágrimas e canas do fogueteiro de Carrazeda. As lágrimas de tanta cor, só vistas assim na festa de Mirandela a cairem no rio, iluminavam a escadaria, as bandeiras de papel, as doceiras de Bragança e da Régua, os últimos instantes da festa.
O Alcino e a Teresa olharam os Melros a interromper o tango e ficaram assim, juntos, de mãos entrelaçadas a olhar cada lágrimas de fogo e sonho a desfazer-se no pinheiral. 
Anos mais tarde, os melões desapareceram da praça, junto ao patim dos Padres, as camionetes não mais pararam à sombra das tílias, dizem-me que poucos chapéus de palha se vendem nas feiras dos 15 e 28. Agora, centenas de carros nesse dia rumam ao cabeço em filas intermináveis. Foi numa dessas filas infindáveis que alguém reparou no Alcino e na Teresa, num citroen azul, matrícula francesa e duas cabecitas de criança a espreitarem nos vidros das portas trazeiras, a caminho da festa, à hora da procissão a cumprirem uma jura de amor feita anos antes ao ouvido, em segredo, ao som do acordeon nostálgico dos Melros "... E depois voltaremos aqui, com os nossos filhos, em dia de festa, ungilos de bênçãos e dizer-lhes que foi aqui que despertou o milagre das suas vidas".

                                                                                (Artur PIMENTEL)

8 août 2015

Dias Felizes em Benlhevai / Happy Days in Benlhevai / Jours heureux à Benlhevai !...

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6 août 2015

Benlhevai inspira os Artistas/Benlhevai inspires Artists/Benlhevai inspire les Artistes !...

(... Até os mais novos. Desta vez é o Jovem André Rocha que nos fala de Benlhevai.)                               

                                       O tempo de verão

                Quando vinha julho e começava o tempo de verão, os morangueiros já estavam bons.

                Em certos dias de firmamento muito azul, apareciam no céu de Benlhevai raios de Sol que aqueciam a terra. Pouco depois, toda a aldeia ficava verde e com muitas pessoas na rua.

                E eu brincava com os meus colegas no relvado e com os animais que por ali passavam, e deixavam na terra as marcas das suas leves patas.

Às vezes, nos dias quentes desta estação do ano, que tomavam conta de Benlhevai, havia um calor imenso, em que os raios deluz aqueciam as casas e faziam as pessoas suar mais facilmente.

                                       1

Outras vezes, ficava o céu nublado naquela aldeia, deixando todos com menos vontade de sair de suas casas.

                                       2

                                                                       Trabalho elaborado por: André Rocha 8ºA

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4 août 2015

Tempos de Outrora / Time of Formerly / Temps d'Autrefois !...

O tempo passa mas os lugares permanecem ...

Torneiras1   Torneiras2

   * Inauguração das torneiras en 1939 *                             * Agosto 2015 *

10 juin 2015

Benlhevai en Destaque / Benlhevai on the Front Page / Benlhevai à la Une

A Freguesia de Benlhevai, que tem como padroeiro o Divino Espírito Santo, possui em São Paulo uma numerosa comunidade, muito atuante. Prova disso é que pelo 14.o ano consecutivo realizaram mais um encontro no ultimo dia 24 de maio de 2.015, data em que também em Benlhevai, Concelho de Vila Flor, Distrito de Bragança, era realizada a festa religiosa do Divino Espírito Santo. Este encontro mais uma vez aconteceu nas dependências do Arouca São Paulo Clube, numa gentileza de sua diretoria a quem os Benlhevaienses aqui agradecem. A povoação de Benlhevai vem já de tempos remotos, isso comprovado pela arqueologia, pelo habitat romano do Salgueiro, onde existe uma fraga, situada ao alto do monte e que contem varias gravuras rupestres, comprovando assim que esta povoação vem já dos tempos pré-históricos. Mais uma vez, à frente desta festa esteve o Benlhevaiense Eusébio Ribeirinha e os integrantes da comissão da festa. Como em outras festas, reinou muita alegria e muita animação, muito churrasco, lingüiças, alheiras e das boas, iguarias diversas, e destaque para os doces e sobremesas. Muitos dos presentes ofereceram cestas básicas, roupas e mantimentos que foram doados para a entidade Seara - Obreiros do Senhor de Ermelino Matarazzo, que cuida de crianças. O Senhor Jose Manuel R. Castro integrante da comissão de festas, saudou a todos os presentes e sua filha Marilia Castro trouxe aos presentes uma mensagem de agradecimento às famílias que deram inicio a este encontro de Benlhevaienses, que já esta na terceira geração e agradeceu na todos que direta ou indiretamente colaboraram com aquela festa. Na continuidade foram homenageados com o diploma de Cidadão Benlhevaiense”, a Sra. Zélia Martins Castro e a Sra. Adaílde Rosa Castro. A tocata do Rancho Folclórico Aldeias da Nossa Terra do Arouca cuidou da animação com um concorrido vira geral. Na continuidade tivemos a exibição do rancho em sua totalidade apresentando ali um belíssimo e autentico show de folclore. Exibiram modas como a Cana Verde, Vira de Vila Verde, Gôta de Santa Marta, Chula de Viana e outras mais.

                                                                                         (Source : Portugal em Foco)

                                       São Paulo 2015

13 mai 2015

Benlhevai em fotografias / Benlhevai in photos / Benlhevai en photos !...

NSra de Fatima em Benlhevai ...

Benlhevai_NSraFatima 01   Benlhevai_NSraFatima02   Benlhevai_NSraFatima03

Benlhevai_NSraFatima04   Benlhevai_NSraFatima05   Benlhevai_NSraFatima06

Benlhevai_NSraFatima07   Benlhevai_NSraFatima08   Benlhevai_NSraFatima09

2 mai 2015

Tempos de Outrora / Time of Formerly / Temps d'Autrefois

                          Sra Ermelinda

                                               Sra Ermelinda

13 avril 2015

Missa de Domingo de Pascuela em Benlhevai !...

     Missa Pascuela (1)     Missa Pascuela (2)

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